de A noite dos cristais
Editora 34, 2000.
Ledor
Eis o livro. Concebido, gerado e parido no CRUSP. A pesquisa foi feita entre junho e dezembro, no vácuo da greve dos professores de 93. De janeiro a março de 94, em pleno verão, escrevi o libelo. Êxtase. Foram os dias mais exuberantes de minha vida: lia, ria, escrevia e chorava. Eu vi Deus. Parto difícil, a fórceps, de noite, chovendo, sozinho, e no escuro. Nasce o rebento. No mesmo ano inscrevo-o num concurso. Nada! Em 95, mesmo concurso, o libreto recebeu em seu primeiro ano de vida a sua primeira premiação. Frufrus, salamaleques, edição que é bom…? Nada!
Foi fundada a Associação dos Ilustríssimos Escritores Desconhecidos, ou O Grupo dos Sujos. Batendo portadas; inteirei, emprestei, assinei, disse e prometi. Dei calote, dei cano e não paguei a seu ninguém. Cinco edições correram de mãoem-mão em escolas públicas, associações de moradores, clubes, sindicatos, escolas de samba, bares, feiras, congressos, encontros, colóquios, ruas, praças, avenidas etc. etc. etc.
Só agora uma edição profissional! É assim mesmo, dizem. Vem acompanhada de pranchas feitas pelos viajantes do século XIX, ilustrando várias histórias havidas e acontecidas pelo Brasil. Reinterpretadas, a partir delas criaram-se cenas.
Daí a inserção.
Ao final do volume, segue, aos interessados, brevíssima sugestão de leitura.
É isto.
Axé
Shalom
Salamalaikum
O autor