e
lá estava eu naquele quarto de hotel barato com minha vara engatada
na xota quente de Rita Mae.
ela entrou sacolejando a bunda do tamanho de um bonde. grande
garota, eu pensei. grande garota mesmo. PORRA, ELA É UMA
GRANDE GAROTA!
e
no lavabo da espelunca ensaiei aquele sorriso de candidato a senador
e quando estava voltando para a meu conhaque, louco para beliscar
de novo aquela fabulosa bunda da Rita Mae, tinha um cara, dando
uma de gostosão e tudo. e ele parecia um veado! é
uma grande merda tudo isso.
FODA-SE,
esse cara que se foda, pensei na hora. ele aproximou-se da garota
e cochichou alguma veadagem no ouvido dela e ela deu uma risada
e ela ria olhando para mim.
AQUELES
MERDAS ESTAVAM FALANDO DE MIM! só podiam estar rindo de mim! mas
tudo bem, garota é assim mesmo e então me concentrei nos peitos
dela que pulavam de lá pra cá ao ritmo da tal risada. e ah, eu
vou meter nela, vou meter nessa xota e se ela bobear vou meter
no cu dela...
então
o cara desistiu, e lá estávamos nós de novo naquela lengalenga
do começo, eu e ela. eu de um lado do balcão e ela DO OUTRO.
DEPOIS
DE TODA ESSA ONDA NÃO ERA POSSÍVEL QUE ELA NÃO ESTIVESSE ESPERANDO
DESESPERADAMENTE POR MEU ATAQUE DE GARANHÃO. no duro, não era
possível que ela não estivesse esperando por isso!
e pronto cá estamos nós, eu e ela . Rita Mae e eu no quarto vagabundo,
e eu mandando ver na xota quente da Rita Mae. que xota quente
e apertada que a Rita Mae tem! bem, não existem mais xotas apertadas.
olhei
para ela, sorri e ela me ignorou. gosto disso...
pagou a conta, pegou o troco calmamente e enfiou na bolsa e me
fulminou com seus olhos verdes. UNS PUTA OLHO BONITO PRA CARALHO!
ela calçava sapatos de salto e tinha umas belas pernas. Emborquei
meu conhaque e fiquei esperando.
e
então ela me beliscou a bunda e saiu do bar, e eu pensei, JÁ COMI!
e então já estávamos conversando como velhos conhecidos. Isso
já me aconteceu antes, mas o grande escritor não pode se lembrar
de tudo. jogo tudo no papel e foda-se. e escrever para mim é como
beber, sabe, é natural, apesar de alguns críticos me CRITICAREM...
uma garota vale mais que dez milhões de críticos,
garotas
gostam de discutir e eu sou bom nisso!
entramos
em outro bar e bebemos uma piscina de conhaque e cerveja, não
fizemos coisas chamadas de atentado ao pudor. fomos andando para
o meu quarto trançando as pernas e ela tinha uma voz rouca de
mulher rodada! tão nova e tão rodada,
ela simplesmente relaxou e fiquei CHUPANDO ELA POR UMS TRINTA
MINUTOS, acendi um cigarro e perguntei: ”tudo bem gracinha, porque
diabo você não gosta de chupar pau?”, “você está bêbado”, ela
disse, peguei meu maldito pau e apertei a cabeça.” sabe, eu não
sou qualquer um, EU SOU UM CARA DURÃO... você já leu “Bagos
azuis e cinzentos em torno da fazenda roxa?”
não
leio pornografia, ela disse.
Oh Deus, vá se foder Deus! Porque você me odeia tanto assim? Ela
não leu a grande obra prima de Kambene. Ah, Deus, então vá se
foder. Não acredito mais em você! E eu não disse nada.
Sorri
com desdém, com cara de quem diz “você é uma garota e garotas
não sabem de nada!” oh são Sebastião, valei-me por meu pau! CHUPA
MEU PAU, OH VIRGEM MARIA! e daí ela começou a chupar a minha vara
como se fosse um sorvete e essa coisa toda,
(te
amo, te amo, te amo, te amo, te amo, te amo, te amo...)
PUTA PEITOS TESUDOS! Eu simplesmente não queria sair mais dali.
SEIOS, SEIOS, EU QUERO VOLTAR AO ÚTERO, QUALQUER ÚTERO! E ela
adorava, gritava, porra, parecia filme pornográfico,
UM PUTA QUEIJO COM CHEIRO DE BOCETA,
que
bonitinho! e minha piroca, esse grande cara, a piroca de um grande
escritor, foi mergulhando naquela xaninha umedecida e relaxada.
Rita Mae enterrava suas unhas felinas nas minhas costas - essa
é clássica e tou sabendo...MAS FODA-SE! - e grita, “ isso, oh
sim, me rasga. rasga a sua puta. enterra até as bolas ” e eu lá,
já no desespero, acelerando tipo um leão e ela “ me fode. me fode
mais forte, seu puto. seu puto vagabundo. Mais forte meu único
macho!
“QUE
MERDA É ESSA DE MEU ÚNICO MACHO? ” “oh sim, ela dizia, meu único
macho, me rasga.”
já estava de quatro. aquelas belas nádegas olhando pra minha cara.
tirei meu pau e virei para o lado e fui pra a geladeira e catei
uma cerveja e desci para o bar e tomei mais três conhaques e contei
tudo para o garçom . e meu pau disse: “você é um grande bundão,
Jack.”, ”cala a boca”, “ o rei dos merdinhas, Jack”, “ cala a
boca” daí, nas margens do rio piedra, onde quer que isso seja,
sentei e chorei.
Do
mesmo autor
Deprimido
Jack (parte 1)
Recortes de xota quente da Rita Mae
contato:jack@paginasub.cjb.net
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