Jack Kerouac por Jack KerouacExtraído de Viajante solitário Nome:
Jack Kerouac Resumo das principais ocupações e/ou empregos: Tudo. Especificando: ajudante de cozinha e lavador de pratos em navios, empregado de posto de gasolina, limpador de convés, jornalista esportivo (Lovell Sw), guarda-freio nas linhas férreas, condensador de scripts da 20th Century-Fox em Nova lorque, balconista de lancheria, funcionário nos pátios de manobras das estradas de ferro, bagageiro na estação ferroviária, apanhador de algodão, ajudante de mudanças, aprendiz de metal laminado no Pentágono em 1942, vigia de incêndios florestais em 1956, trabalhador na construção civil (1941). Queira
fazer um resumo da sua vida: Tive uma bela infância, meu pai era
tipógrafo em Lowell, Mass., perambulei pelos campos e pelas margens
dos rios dia e noite, escrevi pequenas novelas no meu quarto, a primeira
aos onze anos, mantive também longos diários em "jornais" que faziam
a cobertura dos meus próprios mundos desportivos, corridas de cavalo,
jogos de baseball e futebol inventados por mim mesmo (conforme esta
registrado no romance Doctor Sax). Recebi uma boa educação primaria
dos irmãos jesuítas na Escola Paroquial de São Jose, em Lowell, graças
a qual, mais tarde, pude pular o sexto ano numa escola publica;
quando criança viajei com a família para Montreal e Quebec; Billy White,
o prefeito de Lawrence (Mass.), me deu um cavalo quando eu tinha onze
anos, deixei toda a vizinhança dar umas voltas; o cavalo fugiu. Primeiro romance formal foi The Town and the City, escrito na tradição de trabalho longo e constante em revisão, de 1946 a 1948, três anos, publicado pela Harcourt Brace em 1950. Então descobri a prosa "espontânea" e escrevi, The Subterraneans em três noites e On the Road em três semanas. Li e estudei sozinho toda minha vida. Estabeleci o recorde de ausência nas aulas da Columbia para ficar no meu quarto escrevendo uma página diária e lendo, digamos, Louis Ferdinand Céline, em vez dos "clássicos" do curso. Sempre tive minhas próprias idéias. Sou conhecido como um "anjo maluco e vagabundo" com uma cabeça desnuda e inesgotável repleta de "prosa". Sou também poeta, Mexico City Blues(Grove, 1959). Sempre considerei escrever meu dever na Terra. E também pregar a bondade universal, que críticos histericos não foram capazes de descobrir sob a frenética atividade das minhas historias verídicas sobre a geração beat. - Na verdade, não sou um beat, mas sim um estranho e solitário católico, louco e místico... Planos finais: solidão eremítica nas florestas, escrever tranqüilamente na velhice, melosas esperanças de penetrar no Paraíso (como, de resto, todo mundo)...queixa favorita com relação ao mundo contemporâneo, o desprezo jocoso das pessoas "respeitáveis"... que, por não levarem nada a serio, estão destruindo velhos sentimentos humanos, mais antigos do que o Time Magazine. Dave Garroways rindo-se de pombas brancas... Jack Kerouac morreu em 21 de outubro de 1969 de hemorragia estomacal provocada pelo consumo excessivo de álcool. Morava com sua mãe e sua mulher Stella, que, como uma enfermeira zelosa, administrava seu consumo de álcool e afastava as "más" companhias.
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